O que é gestão de risco e por que ela é importante nas relações de trabalho?

O que é gestão de risco e por que ela é importante nas relações de trabalho?

Gestão de risco é a adoção das melhores práticas e metodologias com o objetivo de controlar uma empresa em relação a potenciais ameaças ou, ainda, aos limites de riscos aceitáveis, como uso do capital, precificação e carteira.

Quando falamos sobre o que é gestão de risco, muitos empresários pensam que estamos falando, principalmente, de riscos externos que podem afetar o negócio, como a alta do dólar, o aumento do valor do combustível, o mercado desaquecido ou mesmo a crise do coronavírus.

Mas existem alguns riscos internos que poucos empresários se atentam…

O risco da falta de treinamento dos colaboradores.

Da falta de cultura na empresa.

Do descontentamento de funcionários que não sabem o que esperar da sua empresa.

Os colaborares, na verdade, são o coração de uma empresa e, neste texto, vamos te mostrar porquê a gestão de risco é tão importante nas relações de trabalho.

O que é gestão de risco

Riscos significam incertezas sobre a ocorrência ou não de algo que possa prejudicar a empresa, como um acidente de trabalho, um caso de assédio moral no ambiente de trabalho, um prejuízo financeiro ou a própria crise econômica.

Portanto, gerenciar riscos envolve um trabalho de planejamento e prevenção, a fim de evitar esses problemas ou, então, agir rapidamente quando eles acontecem.

Assim, a gestão de risco busca estimular na empresa um comportamento dinâmico, de modo que as potenciais ameaças sejam prevenidas, bem como remediadas.

Exemplos de riscos que uma boa gestão podem evitar

Existem dois principais medos de qualquer empresa: imprevisibilidade e incerteza. Os riscos moram aí.

A lista de riscos aos quais sua empresa está submetida é grande, mas vamos focar aqui em alguns exemplos relativos às relações de trabalho.

  • falta de produtividade dos colaboradores
  • diminuição das vendas
  • empresa desprestigiada no mercado
  • casos de assédio moral no trabalho
  • colaboradores que não sabem o que esperar da empresa
  • falta de propósito
  • descontentamento no trabalho

Acha que a lista acabou?

Entre esses riscos, está o pior deles: uma ação trabalhista.

A boa notícia é que eles podem ser evitados com algumas medidas simples e práticas, como vamos te mostrar.

Continue lendo.

Gestão de risco x gestão de crise

A grande diferença entre saber o que é gestão de risco e gestão de crise está na ação.

Ou seja, na gestão de risco, você consegue identificar as ameaças e avaliar suas consequências. Assim, você consegue obter um plano de ação preventivo, o que traz muito mais previsibilidade e segurança para você empreender.

Na gestão de crise, por outro lado, seu trabalho é de bombeiro. O incêndio já tomou conta da sua empresa e não há um plano, muito menos uma estratégia.

O que lhe resta é apenas acudir, contratar um advogado que lhe cobrará caro para resolver e comparecer em audiências trabalhistas e, o pior, com documentos desorganizador e incompletos vindos do RH.

Gestão de risco não é apenas sobre evitar ações trabalhistas

Como você leu no início deste texto, a falta de treinamento dos colaboradores, de ter uma cultura definida na empresa e a falta de engajamento representam um grande risco para o seu negócio.

Mas por que, você deve estar se perguntando?

Porque os colaboradores são o coração da sua empresa.

É um processo mental bem simples. Bons colaboradores trazem boa experiência para os seus clientes. Por sua vez, uma boa experiência para os clientes proporciona fidelidade e clientes que falam da sua empresa para outras pessoas.

Como você sabe, isso significa mais pessoas comprando os seus produtos ou contratando os seus serviços.

Por isso é muito importante ter um time de colaboradores que esteja feliz e treinado, pois isso representa uma empresa melhor como um todo.

Portanto, se você quiser evitar ao máximo uma ação trabalhista, cuide dos seus colaboradores.

E essas 6 dicas vão te ajudar.

1. Implemente uma cultura forte na sua empresa

Você sabe que gentileza gera gentileza, não é? Também, uma cultura forte é capaz de transformar uma cultura ruim.

Estabelecer uma cultura dentro da sua empresa é o que fará o seu negócio ser bem-sucedido, pois uma cultura bem internalizada capacita os funcionários a se envolverem com a empresa e maximizarem seu desempenho.

2. Treine seus colaboradores para a alta performance

Definidos a missão, os valores e a cultura da empresa, você precisa treinar seus colaboradores.

A ideia aqui é disseminar e internalizar o que a sua empresa espera e deseja de cada um, além do que eles podem esperar da sua empresa também.

Todas as pessoas que trabalham na empresa devem conhecer a cultura, os valores e a identidade do negócio. As que entrarem posteriormente, só poderão exercer suas funções depois que esses conceitos estiverem bem claros.

3. Crie um recrutamento estratégico

Garantir que seus colaboradores entendam o motivo deles estarem trabalhando na sua empresa faz toda diferença.

Por isso, a gestão de riscos deve ser considerada desde a etapa de contratação de novos funcionários. Esse é um tema delicado, mas é preciso ter em mente que habilidades profissionais podem ser aperfeiçoadas por meio de treinamentos, mas integridade e identificação com a sua missão não podem ser ensinados.

4. Tenha processos internos bem definidos

Nosso dia a dia é repleto de processos. Desde acordar, lavar o rosto, tomar o café da manhã e chegar no trabalho, uma sequência lógica aconteceu. Isso se chama processo.

Numa empresa, ter processos internos bem definidos traz uniformidade, o que ajuda a acompanhar os resultados de maneira mais assertiva. Por exemplo, você pode avaliar a produtividade de um colaborador e saber se está além ou aquém das suas atividades, o que vai te ajudar a saber o que fazer.

5. Tenha documentos da jornada do colaborador organizados

Você está diante de uma ação trabalhista e precisa dos recibos assinados do colaborador, e agora? Esse é um problema que muitas empresas vive por falta de organização.

O ideal é não chegar nesse ponto, mas, caso precise comprovar algo na justiça, ter documentos organizados e em dia vai te ajudar a prevenir um risco de ter de pagar horas extras duas vezes, por exemplo.

Afinal, “quem paga mal paga duas vezes”.

6. Tenha uma reserva de contingência

Uma das melhores maneiras de gerir riscos é ter uma reserva de contingência. Como o próprio nome já diz, a reserva de contingência é destina para algum evento incerto ou futuro.

Nesses momentos de incertezas, ter essa carta na manga poderá salvar o seu negócio, como, por exemplo, cobrir os custos de uma demissão, pagar o 13º ou mesmo passar com mais fôlego pelas crises de mercado.

O compliance vai te ajudar a entender o que é gestão de risco – e colocar em prática

A palavra-chave do compliance é a prevenção.

Assim, o mapeamento e a análise dos riscos a que está sujeita a sua empresa, como processos trabalhistas, multas administrativas ou tratamento incorreto de dados, por exemplo, é fundamental.

Se a sua empresa ainda não tem um programa de compliance trabalhista implementado, talvez seja a hora de repensar suas prioridades, ou então continuar inerte, aguardando o caos empresarial.

Portanto, se você quer salvar o seu negócio, permita que a sua empresa tenha um programa de gestão de risco implementado.

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